No início do mês, o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, levantou uma polêmica ao afirmar que o Brasil é "lento e tímido" no apoio aos exportadores e que é preciso se convencer que a competição internacional é cada vez maior. O ministro ponderou que o governo já tem adotado medidas no sentido de apoiar as empresas exportadoras, como a devolução de impostos recolhidos.
O ministro disse ainda que, apesar de a balança comercial estar registrando um superávit de US$ 9,237 bilhões no acumulado deste ano, 45,1% inferior ao superávit de US$ 16,818 bilhões registrado em igual período do ano passado, ainda há tempo de recuperá-la. Pelos cálculos de Jorge, o Brasil exportará neste ano o equivalente a US$ 180 bilhões e o saldo da balança poderá registrar um superávit de US$ 16 bilhões a US$ 18 bilhões.
De acordo com o coordenador dos cursos de comércio exterior do Instituto Nacional de Pós-Graduação – (INPG), Nelson Ludovico, o maior estímulo aos exportadores brasileiros seria uma maior facilidade para que as empresas nacionais, que ainda não exportam, tenham um apoio logístico. “Os custos dessas companhias poderiam realmente no nível da pequena e média, que acabam gastando mais do que as grandes, ou seja, reverter em incentivos financeiros como existia no passado”, explicou o professor ao Nicomex Notícias.
“Posso garantir que o ‘sistema’ é o maior entrave”
Perguntado sobre qual seria o principal entrave para o setor, Ludovico ressaltou que a burocracia está causando sérios danos ao exportador brasileiro. “Como consultor e estando todas as semanas com as empresas, posso garantir que o ‘sistema’ é o maior entrave. Por que o governo não autoriza o embarque por DSE até US$ 50 mil também para o sistema marítimo? Porque só através de courrier? Outro fator que se observa diariamente é a taxa de câmbio que está desfavorável para a exportação e favorável para a importação”, disse o especialista, ressaltando ainda que algumas soluções imediatas poderiam ser tomadas para o empresário exportar mais, como a reforma tributária e taxar a moeda nacional no seu verdadeiro valor e não nos patamares em que se encontra.
A balança comercial brasileira (saldo entre exportações e importações) registrou superávit de US$ 943 milhões na primeira semana de agosto (de 1º a 8 de agosto), segundo dados divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. O superávit acumulado do ano é de US$ 10,176 bilhões, bem abaixo do saldo positivo de US$ 17,753 bilhões alcançado no mesmo período do ano passado. A expectativa no mercado é de que o país feche o ano com superávit comercial de US$ 15 bilhões, de acordo com o relatório Focus divulgado pelo Banco Central.
Por Bruno Hennington
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