sexta-feira, 30 de abril de 2010

DERIVATIVOS

Derivativos nada mais são que ativos que derivam de outros ativos. Embora confuso, um derivativo negociado em bolsa, constitui-se um mercado derivado/dependente/atrelado a um mercado correspondente no físico. Por exemplo, um contrato futuro de milho, ou de opção negociado na BM&F, tem sua movimentação atrelada ao que ocorre com os preços no mercado físico de milho, na região de Campinas/SP. No caso da soja, o contrato futuro ou de opções de soja, são derivativos do mercado físico da oleaginosa, cujo referencial de preço é o mercado transferido no porto de Paranaguá/PR.

Derivativos são contratos definidos entre duas partes no qual são estabelecidos pagamentos futuros baseados no comportamento dos preços de um ativo de mercado (normalmente as chamadas commodities). O que se denomina por derivativo pode ser negociado em uma série de mercados, quais sejam:

1. Mercado a termo (contratos futuros realizados diretamente entre os palyers no mercado, como a venda de soja futura por um produtor a uma cooperativa/trading).

2. Mercado futuro (contratos padronizados negociados em bolsa de mercadorias através dos quais fixa-se o preço de compra/venda de um produto a futuro)

3. Mercado de opções (contratos padronizados negociados através de bolsas com o objetivo de travar um preço mínimo de venda ou máximo compra de um produto, através do pagamento de um prêmio específico, podendo beneficiar-se ainda de oscilações favoráveis dos preços)

4. Mercado de swaps (operações de trocas de posições ou exposições específicas em mercados distintos).

Os mercados futuros e de opções são extremamente importantes no mercado financeiro. Utilizados por hedgers, especuladores e arbitradores, a sua formação de preços deriva de mercadorias e de ativos financeiros. Foram desenvolvidos para atender produtores e comerciantes expostos a riscos de preços, nos períodos de escassez e superprodução do produto negociado, reduzindo o risco de flutuação dos preços futuros da mercadoria.

A ideia básica dos agentes econômicos, ao operar com derivativos, é obter um ganho financeiro nas operações de forma a compensar uma perda em outras atividades econômicas. Desvalorização cambial e variações bruscas nas taxas de juros são exemplos de situações que já ocorreram na economia, cujos prejuízos foram reduzidos ou até se transformaram em ganhos para os agentes econômicos que protegeram os seus investimentos realizando operações com derivativos

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