A negociação do açúcar como commodities é sempre feita por meio de Traders que compram o açúcar no mercado nacional e vendem no mercado externo.
Por ser commodities, o valor do açúcar é fixado em bolsa, e seu valor varia de acordo com o mercado internacional.
Toda a negociação é feita por equipes distintas de traders para a compra e outra para venda, e em algumas empresas o afretamento de navios para o transporte da carga pode ser feito pela mesma equipe que cuida das vendas.
Devido a grande oscilação do preço do açúcar no mercado, as usinas preferem não negociar diretamente com o recebedor. A venda através de traders garante ao produtor o recebimento da venda, pois muitas vezes a safra é comprada antes do plantio e parte das despesas acabam sendo financiadas pelo exportador.
O processo de negociação é bastante complexo e envolve várias etapas e conhecimento abrangente em comercio exterior. A maior dificuldade está no afretamento de navios, cada vez mais difícil de serem encontrados, em um mercado voltado para o contêiner.
A modernização dos portos e constante busca para redução de custos, além do aumento da competitividade, os equipamentos portuários, foram substituídos para atender a demanda das operações com contêiner, obrigando os armadores a substituírem também as suas frotas.
Devido a facilidade na movimentação, transporte, embarque e desembarque, os navios de contêiner são mais lucrativos para todos os segmentos. Por permanecem pouco tempo atracados e o valor agregado da mercadoria que transportada é mais alto, os navios de contêiner geram fretes melhores ao armador minimizando os custos de com mão de obra nos terminais portuários.
Até meados do ano de 2006, o Brasil era o líder mundial na exportação de açúcar, porém em 2007 sofreu um forte revés nas exportações do ensacado solto, devido a concorrência aberta pela Índia, que alcançou uma super safra no ano 2007. O mercado tende para uma estabilização nos próximos anos.
Apesar do valor do açúcar ser commodities e regulado pela bolsa de Londres, a Índia acaba levando vantagem no valor do frete para África e Europa pela sua posição geográfica mais próxima que a do Brasil por ter condições de oferecer fretes marítimos mais baixos devido a sua proximidade com a África.
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