Este tipo de fraude, presentemente, só apareceu na Europa, mas não é muito frequente uma vez que envolve um esquema bastante complicado.
Em síntese uma pessoa (com frequência um profissional) aproxima-se de um empresário com capacidade financeira e, fornecendo uma historia sobre uma operação espectacular (muitas vezes um "roll program", ou uma operação ilícita rentável para financiar, ou algo do género) pede um empréstimo fora dos canais e modos normais para poder concretizar esta operação.
Como garantia oferece uma "apólice de seguro garantia" emitida por uma companhia estrangeira que aparentemente tem as condições para fazer isso (capital razoávelmente elevado, sede em pais da CEE, EUA ou noutras importantes praças financeiras etc...).
Se a vitima for nesta conversa o dinheiro que emprestar vai evaporar-se, a apólice não vai ser paga alegando, a companhia, que o contracto foi emitido com intenções "fraudulentas", sendo que a companhia poderá produzir uma carta do tomador do empréstimo dizendo que "o contrato foi arranjado para fraudar a companhia". O tomador obviamente desaparecerá e/ou resultará ser um individuo pluri-protestado e cheio de dívidas.
Ninguém, até agora, conseguiu demonstrar que as companhias usadas sejam cúmplices do esquema, mas existem fortes duvidas a esse respeito. Cuidados especiais com companhias de segunda linha baseadas em paraísos fiscais, na Bélgica no Luxemburgo e na Suíça. A melhor segurança é pedir uma companhia de porte e renome e sobretudo que claramente seja especializada neste tipo de apólices. Fuja de companhias de resseguros de segunda linha que se dizem prontas a emitir apólices de "seguro" (que não é o mesmo que "resseguro" !!).
Nenhum comentário:
Postar um comentário