O esquema é simples. O intermediário explicará que através de um contacto comercial pode adquirir (ou já tem) uma quantia relevante de uma moeda ou de um titulo de um governo estrangeiro, não livremente conversível (típicas são algumas moedas de países árabes fechados mas ricos em petróleo como a Líbia e o IRAQ ou de outros países africanos).
A compra pode ser efectuada com uma elevada margem de desconto (por volta de 50%) sobre o valor real da moeda ou dos títulos que supostamente ele estará em condições de trocar por dólares, graças a relações comerciais ou políticas, dívidas com aquele país que podem ser pagos usando esta moeda etc... O que ele precisa é o montante necessário para a compra com desconto ou para a viabilização da operação.
Se o investidor fornecer esse dinheiro estará “entalado” pois descobrirá que o dinheiro ou títulos comprados são falsos ou que não tem valor nenhum. Existem muitas variantes desta fraudes. Operações parecidas aparecem periódicamente usando dólares ou outras moedas famosas (muito usado o Marco Alemão, que, lembrem-se, não existe, foi substituído pelo EURO), de suposta origem ilegal (ou seja supostas operações de lavagem altamente rentáveis).
O objectivo é sempre o mesmo, receber dinheiro bom e deixar na mão da vitima papeis falsos. As chaves da fraude também são sempre as mesmas, ignorância (quem sabe distinguir com segurança dinheiro ou papeis bons de dinheiro ou papeis falsos ??), ganância e gosto pelo "ilegal" e pelo "exclusivo".
DINARS FALSOS PARA FRAUDES
Em baixo uma cópia de uma nota Iraquiana de 250 dinars, falsa mas muito parecida com a verdadeira (tenho o original). Esta nota é fácil de se encontrar nas mãos de vigaristas que tentam o esquema do "câmbio".
Em seguida uma cópia da verdadeira nota Iraquiana de 250 Dinars (modelo emitido em 1995). A "marca d’ água" (uma cabeça de águia), que na realidade é uma impressão e não uma verdadeira marca d’ água, aqui é imprimida em diversas camadas de cores e muitas vezes difícil de se ver, diferente da falsa onde a impressão é uma cor só bem marcada. Além disso a nota toda é em varias cores e não em tons das mesmas cores (azul e/ou cinza, normalmente) como a falsa. Lembrem-se que mesmo a verdadeira nota não tem conversibilidade praticamente em nenhum país do mundo e portanto o valor dela é difícil de se estabelecer. Para ter um parâmetro, a nível de curiosidade, pode-se dizer que antes da guerra do golfo 250 dinars valiam algo por volta de 1.000 (mil !!) dólares americanos, hoje se encontram estas notas de 250 dinars (verdadeiras), para fins de coleção, por 3 dólares cada uma. A possibilidade de se fazer "negócios" com elas é extremamente limitada (para não dizer nula).
Desde a queda do regime de Saddam Hussein foram apreendidas inúmeras notas falsas e foram descobertas tipografias especializadas na impressão de grandes quantidades de notas de Dinars falsas (ao lado foto de uma destas apreensões em uma tipografia clandestina em Bagdá), sobretudo das de 250 Dinars. Isso, por causa da escassa qualidade e segurança destas notas, existia já muito antes da queda do regime, mas só foi a publico quando os americanos libertaram o sistema de noticias e informações do IRAQ.
Desde a queda do regime de Saddam Hussein foram apreendidas inúmeras notas falsas e foram descobertas tipografias especializadas na impressão de grandes quantidades de notas de Dinars falsas (ao lado foto de uma destas apreensões em uma tipografia clandestina em Bagdá), sobretudo das de 250 Dinars. Isso, por causa da escassa qualidade e segurança destas notas, existia já muito antes da queda do regime, mas só foi a publico quando os americanos libertaram o sistema de noticias e informações do IRAQ.
Fonte: Dr.Lorenzo Parodi
Nenhum comentário:
Postar um comentário